Trabalhar com tráfego pago é vital não só para o crescimento de qualquer negócio, como para sua própria sobrevivência. Então não tem para onde correr, ou seja, pelo menos o básico você precisa aprender.
Sim, apenas com conhecimento básico de tráfego pago você já consegue veicular anúncios e obter alguns resultados. Mas, como em qualquer área profissional, quanto mais experiência, melhores são os resultados. Nesse caso, o diferencial está na segmentação.
É claro que, ao anunciar numa revista especializada, por exemplo, maiores são as chances de converter o público desejado. Mas a razão para tamanha importância de anunciar online é o controle sobre a exposição do anúncio.
Expandindo o exemplo da revista especializada, se a circulação for em lojas cuja clientela não tem o costume de ler, mesmo numa fila de espera ou algo assim, será perda de dinheiro. Nesse caso, o alto número de impressos não tem qualquer valor.
Já com o tráfego pago, você pode escolher para quem o criativo aparecerá e em qual momento (de descoberta ou de fechamento, por exemplo). Vamos ver como chegar a isto?
Segmentação de público para tráfego pago se aplica a várias plataformas. Além de Google Ads e Meta Ads Manager, podemos citar Microsoft Advertising, LinkedIn Ads, Twitter Ads, TikTok Ads, Pinterest Ads, Snapchat Ads… Enfim, a lista é grande.
Acontece que nem todos são úteis para todo tipo de negócio. Então, vamos focar somente no Google Ads e no Meta Ads Manager — popularmente conhecido como Facebook Ads —, que concentram maior comunidade de usuários.
Obviamente, todas as configurações relatadas abaixo ficam na etapa de segmentação de público-alvo, que aparece durante a criação de cada campanha. Para este artigo, decidimos não mostrar como chegar até este ponto porque são caminhos que mudam frequentemente com o lançamento de atualizações.
Na janela de segmentação de público do Google Ads, existem duas abas: “pesquisar” e “procurar”. Na primeira, há grupos pré-determinados disponíveis para anunciar, enquanto na segunda você cria sua própria segmentação — que é o recomendado, já que tal “liberdade” permite maior assertividade.
Ao escolhê-la, as opções seguintes são:
Isso é feito antes da criação da campanha. Basta acessar o gerenciador de públicos-alvo na Biblioteca Compartilhada, navegar até a seção “segmentos” e clicar no botão “+” para fazer o upload.
A segmentação no Facebook Ads é mais intuitiva e amigável para iniciantes, pois não há grupos e subgrupos como você viu no tópico acima, sobre o Google Ads.
Quando chegar na janela de definição do público para a campanha, você terá opção de criar um novo público ou utilizar um salvo. Ao criar um novo, as seguintes configurações precisarão ser feitas (repare como elas são diretas):
Por fim, você ainda consegue especificar se deseja, de fato, incluir esse público ou excluí-lo da sua campanha.
Assim como no Google Ads, você também pode carregar sua lista de clientes para o gerenciador do Facebook — também antes de criar a campanha. É só acessar business.facebook.com, clicar em “públicos”, depois em “criar público”, “público personalizado” e, finalmente, escolher a opção “lista de clientes”.
É importante reforçar que você já deve ter uma persona formada antes de anunciar online. Sem isso, a configuração da campanha não terá um norte e os resultados não serão satisfatórios.
Nunca esteja alheio às movimentações do mercado, inclusive no que se refere a tráfego pago. Analise os criativos das outras marcas do mesmo nicho que o seu e veja se estão tendo bom engajamento.
Se algo funciona bem para eles, muito provavelmente também funcionará para o seu negócio — desde que você não copie os criativos e as copies, mas se inspire no que está por trás: criatividade, linguagem da comunicação, etc.
Dica bonus: Utilize a ferramenta biblioteca de anúncios da Meta, nela será possível enxergar todos os criativos de anúncios ativos de qualquer empresa, inclusive seus concorrentes.
Como dissemos no início, o básico de tráfego pago você precisa saber. Mas apesar do fácil acesso às ferramentas de anúncios, as configurações das campanhas não devem ser feitas com base em intuição (o famigerado achismo). Até porque, é normal que os primeiros resultados não sejam dos mais agradáveis.
Existe um período de adaptação após os primeiros dias da campanha. Resultados aquém do esperado requerem observar os dados e descobrir onde é necessário aplicar mudanças. Ou seja, “apertar os botões” não deve ser feito aleatoriamente.
Com o passar do tempo, campanha após campanha, você até consegue melhorar os seus resultados, mas além da curva de aprendizagem ser demorada, você não deve desperdiçar capital da empresa nessa empreitada.
Sendo assim, contar com a J&A é uma excelente estratégia, uma vez que somos uma agência parceira não só das plataformas (Google e Meta) como de diversas ferramentas de otimização de performance online — Pareto, Zenvia, RD Station, etc.
Vamos conversar para entendermos, juntos, as necessidades do seu negócio? Clique aqui para falar conosco.
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.